O texto faz uma analise sobre planejamento pedagógico de acordo com a pesquisa feita na educação infantil em diferente lugares. Chegou-se a uma primeira conclusão, que o planejamento existe em todas as instituições mais são diferentes entre si.
O planejamento será influenciado de acordo com a pedagogia que o rege. Esta pode ser liberal ou progressista. Dentro de cada um desses dois tipos existe ainda ramificações, diferenciando-se em tendências.
As tendências liberais visavam preparar o individuo para a sociedade, colocando o professor como o único responsável pelo planejamento, sem levar em consideração os interesses das crianças. Essas tendências preocupavam-se com a construção da moralidade, cuidado com a higiene, formação de atitudes, aquisição de habilidades técnicas especificas, etc.
A tendência progressista contemplava a globalização, o interesse e a participação dos alunos. Os conteúdos escolares estavam organizados em um centro de interesse, diferente da tendência liberal que treinava habilidades através das unidades didáticas.
As pedagogias progressistas visavam transformar a sociedade através de uma visão que analisasse a realidade criticamente.
Na pesquisa realizada em diferentes instituições no ano de 2002 em Porto Alegre, foi observado o abismo existente na constituição do planejamento pedagógico.
No ensino privado, são utilizados princípios dos que mantém a instituição e na escola pública não é encontrada uma filosofia que a norteie. Os educadores utilizam-se de várias concepções pedagógicas ao mesmo tempo.
Nas práticas pedagógicas analisadas encontram-se profissionais que resgatam uma pedagogia libertadora, segundo a pedagogia de Paulo Freire.
Entre os participantes pesquisados, um processo construído em parceria com os alunos é quase inexpressivo.
Analisando os tipos de tendências pedagógicas utilizadas nas escolas de educação infantil a variedade e a mistura de tendências são tantas que o autor do texto denominou como sendo uma "colcha de retalhos pedagógica".
A pesquisa mostrou que entres os formados especialistas em educação infantil e os que eram habilitados (mais não especificamente para a educação infantil) não influenciou na prática escolar. E chegou a conclusão de não bastar a formação acadêmica, é preciso que esses profissionais tenham uma preocupação diária com a sua prática, com as necessidades dos alunos, com o ambiente que os cercam, com a metodologia usada (e o que ela pretende). É necessário que eles saibam como aprender todo dia.
O texto termina esclarecendo que deve haver a compreensão do "aprender a fazer", participar de um meio envolvente, viver junto, participar e cooperar de todas as atividades humanas.
Também fazendo o aluno perceber a importância do seu aprender, compreender como tirar das informações do seu saber experiências inovadoras. Nesse processo, a criança é percebida como sujeito em plena construção pessoal e social, onde precisa ser respeitada cada época de sua vida, assim como deve ser.
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