O texto traz alguns pontos relevantes sobre o planejamento escolar. Trata-se de uma pesquisa feita com vinte professoras. As respostas das perguntas feitas pelos pesquisadores ás professoras foram comparadas aos planejamentos delas.
Concluiu-se que menos da metade realmente tratava-se de um planejamento, demonstrou a incoerencia entre o que elas diziam e faziam, além de nem todas acharem o planejamento importante. A incoerencia entre falar que fazem um planjamento e não fazerem, pode dever-se ao fato da falta de clareza delas em saber o que é planejar. Ao menos foi isso que pareceu pelas intrevistas.
Uma outra questão importante, quando texto relata sobre a intencionalidade da ação educativa. Toda ação deve ser guiada por intencionalidade, o professor deve saber "o que quer" com a criança, como o próprio texto esclarece.
Desta forma, devendo ser o planejamento a própria ação educativa, o educando deve ter em mente todo o tempo essa intencionalidade e que esta deve servir a algo maior, em prol de atitudes que melhorem a vida da criança na escola e fora dela, diminua as diferenças, democratize a educação,entre outros inúmeros fatores que tem por objetivo final uma sociedade melhor.
quinta-feira, 17 de dezembro de 2009
quarta-feira, 16 de dezembro de 2009
Reflexão sobre o texte "O planejamento do trabalho pedagógico: Algumas indagações e tentativas de respostas."
A maior parte dos professores tem perdido a noção do que é planejamento, têm ficado presos à um cumprimento burocrático, modificando uma coisa ou outra, sem preocupação com a ação mais ampla que o planejamento deve ser.
O planejamento fica assim à margem do cotidiano da escola, enquanto este deveria ser o "norteador" das aulas e a principal ferramenta para a conquista da democratização do ensino.
O planejamento, como o texto diz deve ser considerado um processo de reflexão. Dessa reflexão deve nascer as modificações para a melhoria do cotidiano escolar.
Embora o plano de ensino deve ser entendido como instrumento orientador do docente, este deve ir sempre para além dele no seu dia a dia, isto por que nenhum documento é capaz de prever as modificações no meio do caminho.
Outro fator que devemos ressaltar é que além de termos um bom planejamento e plano de ensino, devemos ter um professor melhor ainda, que mantenha uma ação crítica, fator este capaz de gerar modificação na realidade.
O texto em uma das passagens que merece destaque, traz a seguinte idéia: Um bom plano de ensino não modifica a realidade. Um bom profissional supera as limitações do plano de ensino. Ou seja, pode haver um plano de aula, se não houver um profissional competente de nada vai adiantar, enquanto que se o plano de aula no decorrer do trabalho pedagógico precisar de modificações e houver um profissional da educação, este irá superar as imperfeições e fazer bons ajustes para se chegar ao objetivo traçado.
O texto faz critica a falta de planejamento recorrente nas escolas hoje em dia. Muitos professores têm agido na base do improviso, o que dificultará a aprendizagem do aluno, entre outros muitos fatores.
O texto traz um contexto histórico muito interessante sobre uma das origens da educação tecnicista no estado(SP). Relata que em 70 a secretaria de educação de São Paulo iniciou um processo de treinamento dos professores, mas naquele momento o golpe militar de 64 implantava a repressão, o que obviamente impediu a uma tendência mais crítica e reflexiva.
Nesse contexto, o que não afrontava e até "combinava" com o ambiente da época era um modelo de educação mais técnico, preocupado com a organização dentro da escola, mas por não olhá-la fora dos seus muros, não há conhecia na verdade.
Foi aí um começo forte do mal costume da prática acrítica dos docentes, da falta de reflexão e da visão do processo educacional como conjunto de "teorias sistêmicas", cumprimentos burocráticos e curriculares frios e sem vida.
É preciso que haja uma reversão deste quadro e para isso são necessárias melhorias e o texto enumera três importantes modificações que deveriam ser feitas em nosso sistema de ensino.
A primeira: Separação de um tempo para reunião dos professores dentro o ambiente escolar, destinado somente ao planejamento.
A segunda: Uma mudança eficaz na formação dos professores. Concluo com isso que as instituições devem ser revistas, devem ser cobradas a fazer um trabalho sério com a educação, seja ela particular ou pública. Parar de tratar a educação como carreira de pouca visibilidade e pouco importante, pois é assim que se perpetua essa formação frouxa e sem compromisso desses profissionais. É claro que existem outros fatores, como a desvalorização do profissional no mercado de trabalho, mas uma boa formação acaba com muitos problemas que envolve os professores.
A terceira: Formação dos professores já em curso. Ponto muito importante, já que a educação também vivencia constante modificações e necessita de aperfeiçoamento com o decorrer do tempo. Além dos profissionais pouco ou mal formados que já estão no trabalho e que precisam se aperfeiçoarem.
Até por que a maioria das áreas possuem cursos constantes hoje em dia para atualização, aperfeiçoamento e extensão dos conhecimentos. Por que com a educação vem sendo diferente?Se é ela que nos forma muito além das unidades de um livro?Nos forma para o mundo, reforça o que somos e nos transforma.
É claro que área que mais necessita de atenção é a que mais têm ficado de lado nesses anos.Sabemos como melhorar, é preciso tornar conhecimento em ação.
O planejamento fica assim à margem do cotidiano da escola, enquanto este deveria ser o "norteador" das aulas e a principal ferramenta para a conquista da democratização do ensino.
O planejamento, como o texto diz deve ser considerado um processo de reflexão. Dessa reflexão deve nascer as modificações para a melhoria do cotidiano escolar.
Embora o plano de ensino deve ser entendido como instrumento orientador do docente, este deve ir sempre para além dele no seu dia a dia, isto por que nenhum documento é capaz de prever as modificações no meio do caminho.
Outro fator que devemos ressaltar é que além de termos um bom planejamento e plano de ensino, devemos ter um professor melhor ainda, que mantenha uma ação crítica, fator este capaz de gerar modificação na realidade.
O texto em uma das passagens que merece destaque, traz a seguinte idéia: Um bom plano de ensino não modifica a realidade. Um bom profissional supera as limitações do plano de ensino. Ou seja, pode haver um plano de aula, se não houver um profissional competente de nada vai adiantar, enquanto que se o plano de aula no decorrer do trabalho pedagógico precisar de modificações e houver um profissional da educação, este irá superar as imperfeições e fazer bons ajustes para se chegar ao objetivo traçado.
O texto faz critica a falta de planejamento recorrente nas escolas hoje em dia. Muitos professores têm agido na base do improviso, o que dificultará a aprendizagem do aluno, entre outros muitos fatores.
O texto traz um contexto histórico muito interessante sobre uma das origens da educação tecnicista no estado(SP). Relata que em 70 a secretaria de educação de São Paulo iniciou um processo de treinamento dos professores, mas naquele momento o golpe militar de 64 implantava a repressão, o que obviamente impediu a uma tendência mais crítica e reflexiva.
Nesse contexto, o que não afrontava e até "combinava" com o ambiente da época era um modelo de educação mais técnico, preocupado com a organização dentro da escola, mas por não olhá-la fora dos seus muros, não há conhecia na verdade.
Foi aí um começo forte do mal costume da prática acrítica dos docentes, da falta de reflexão e da visão do processo educacional como conjunto de "teorias sistêmicas", cumprimentos burocráticos e curriculares frios e sem vida.
É preciso que haja uma reversão deste quadro e para isso são necessárias melhorias e o texto enumera três importantes modificações que deveriam ser feitas em nosso sistema de ensino.
A primeira: Separação de um tempo para reunião dos professores dentro o ambiente escolar, destinado somente ao planejamento.
A segunda: Uma mudança eficaz na formação dos professores. Concluo com isso que as instituições devem ser revistas, devem ser cobradas a fazer um trabalho sério com a educação, seja ela particular ou pública. Parar de tratar a educação como carreira de pouca visibilidade e pouco importante, pois é assim que se perpetua essa formação frouxa e sem compromisso desses profissionais. É claro que existem outros fatores, como a desvalorização do profissional no mercado de trabalho, mas uma boa formação acaba com muitos problemas que envolve os professores.
A terceira: Formação dos professores já em curso. Ponto muito importante, já que a educação também vivencia constante modificações e necessita de aperfeiçoamento com o decorrer do tempo. Além dos profissionais pouco ou mal formados que já estão no trabalho e que precisam se aperfeiçoarem.
Até por que a maioria das áreas possuem cursos constantes hoje em dia para atualização, aperfeiçoamento e extensão dos conhecimentos. Por que com a educação vem sendo diferente?Se é ela que nos forma muito além das unidades de um livro?Nos forma para o mundo, reforça o que somos e nos transforma.
É claro que área que mais necessita de atenção é a que mais têm ficado de lado nesses anos.Sabemos como melhorar, é preciso tornar conhecimento em ação.
domingo, 13 de dezembro de 2009
Comentando o texto: O planejamento pedagógico na educação infantil.
O texto faz uma analise sobre planejamento pedagógico de acordo com a pesquisa feita na educação infantil em diferente lugares. Chegou-se a uma primeira conclusão, que o planejamento existe em todas as instituições mais são diferentes entre si.
O planejamento será influenciado de acordo com a pedagogia que o rege. Esta pode ser liberal ou progressista. Dentro de cada um desses dois tipos existe ainda ramificações, diferenciando-se em tendências.
As tendências liberais visavam preparar o individuo para a sociedade, colocando o professor como o único responsável pelo planejamento, sem levar em consideração os interesses das crianças. Essas tendências preocupavam-se com a construção da moralidade, cuidado com a higiene, formação de atitudes, aquisição de habilidades técnicas especificas, etc.
A tendência progressista contemplava a globalização, o interesse e a participação dos alunos. Os conteúdos escolares estavam organizados em um centro de interesse, diferente da tendência liberal que treinava habilidades através das unidades didáticas.
As pedagogias progressistas visavam transformar a sociedade através de uma visão que analisasse a realidade criticamente.
Na pesquisa realizada em diferentes instituições no ano de 2002 em Porto Alegre, foi observado o abismo existente na constituição do planejamento pedagógico.
No ensino privado, são utilizados princípios dos que mantém a instituição e na escola pública não é encontrada uma filosofia que a norteie. Os educadores utilizam-se de várias concepções pedagógicas ao mesmo tempo.
Nas práticas pedagógicas analisadas encontram-se profissionais que resgatam uma pedagogia libertadora, segundo a pedagogia de Paulo Freire.
Entre os participantes pesquisados, um processo construído em parceria com os alunos é quase inexpressivo.
Analisando os tipos de tendências pedagógicas utilizadas nas escolas de educação infantil a variedade e a mistura de tendências são tantas que o autor do texto denominou como sendo uma "colcha de retalhos pedagógica".
A pesquisa mostrou que entres os formados especialistas em educação infantil e os que eram habilitados (mais não especificamente para a educação infantil) não influenciou na prática escolar. E chegou a conclusão de não bastar a formação acadêmica, é preciso que esses profissionais tenham uma preocupação diária com a sua prática, com as necessidades dos alunos, com o ambiente que os cercam, com a metodologia usada (e o que ela pretende). É necessário que eles saibam como aprender todo dia.
O texto termina esclarecendo que deve haver a compreensão do "aprender a fazer", participar de um meio envolvente, viver junto, participar e cooperar de todas as atividades humanas.
Também fazendo o aluno perceber a importância do seu aprender, compreender como tirar das informações do seu saber experiências inovadoras. Nesse processo, a criança é percebida como sujeito em plena construção pessoal e social, onde precisa ser respeitada cada época de sua vida, assim como deve ser.
O planejamento será influenciado de acordo com a pedagogia que o rege. Esta pode ser liberal ou progressista. Dentro de cada um desses dois tipos existe ainda ramificações, diferenciando-se em tendências.
As tendências liberais visavam preparar o individuo para a sociedade, colocando o professor como o único responsável pelo planejamento, sem levar em consideração os interesses das crianças. Essas tendências preocupavam-se com a construção da moralidade, cuidado com a higiene, formação de atitudes, aquisição de habilidades técnicas especificas, etc.
A tendência progressista contemplava a globalização, o interesse e a participação dos alunos. Os conteúdos escolares estavam organizados em um centro de interesse, diferente da tendência liberal que treinava habilidades através das unidades didáticas.
As pedagogias progressistas visavam transformar a sociedade através de uma visão que analisasse a realidade criticamente.
Na pesquisa realizada em diferentes instituições no ano de 2002 em Porto Alegre, foi observado o abismo existente na constituição do planejamento pedagógico.
No ensino privado, são utilizados princípios dos que mantém a instituição e na escola pública não é encontrada uma filosofia que a norteie. Os educadores utilizam-se de várias concepções pedagógicas ao mesmo tempo.
Nas práticas pedagógicas analisadas encontram-se profissionais que resgatam uma pedagogia libertadora, segundo a pedagogia de Paulo Freire.
Entre os participantes pesquisados, um processo construído em parceria com os alunos é quase inexpressivo.
Analisando os tipos de tendências pedagógicas utilizadas nas escolas de educação infantil a variedade e a mistura de tendências são tantas que o autor do texto denominou como sendo uma "colcha de retalhos pedagógica".
A pesquisa mostrou que entres os formados especialistas em educação infantil e os que eram habilitados (mais não especificamente para a educação infantil) não influenciou na prática escolar. E chegou a conclusão de não bastar a formação acadêmica, é preciso que esses profissionais tenham uma preocupação diária com a sua prática, com as necessidades dos alunos, com o ambiente que os cercam, com a metodologia usada (e o que ela pretende). É necessário que eles saibam como aprender todo dia.
O texto termina esclarecendo que deve haver a compreensão do "aprender a fazer", participar de um meio envolvente, viver junto, participar e cooperar de todas as atividades humanas.
Também fazendo o aluno perceber a importância do seu aprender, compreender como tirar das informações do seu saber experiências inovadoras. Nesse processo, a criança é percebida como sujeito em plena construção pessoal e social, onde precisa ser respeitada cada época de sua vida, assim como deve ser.
Memorial, minha vida na escolar.
Turma de 1996 - Tia sônia
Turma de 1997 - Tia Dione
Turma de 1998 - Tia Rita
Turma de 1999 - 4ª série
A primeira imagem que vem a minha cabeça quando penso no início de tudo, é uma sala de aula pequena, onde havia objetos que normalmente há em todas as salas de educação infantil. Dessa fase não lembra quase nada, nem dos professores.Só lembro do nome da escola, chamava-se: "Patinho dourado". E tinha um patinho pintado na fachada.
Depois, fui para uma escola pública bem grande, com corredoras, rampas, muitas salas e muitos alunos. Acho que fiz somente um ano lá e não recordações de sentimentos muito bons sobre esse tempo. Me sentia distante das professoras e um pouco também dos demais alunos. Só lembro dessa sensação e de como eu observava tudo à minha volta, quase sempre distante, como se eu estivesse observando de longe, sem está fazendo parte.
Após esse ano, me mudei para onde moro até hoje e fui para uma escola particular bem grande. Eu lembro de como eu me senti bem, vendo as árvores que tinha(ainda tem) lá, como sentia a brisa que deixava tudo tão tranqüilo em volta. As paredes eram(ainda são) claras, brancas e verde.
A minha primeira professora também foi um presente, me senti acolhida com toda aquela simpatia e o sorriso dela, o nome dela era Sônia e nunca vou esquecê-la.
Quando iniciei o que era a primeira série, o ano já tinha começado. Esse tipo de atraso foi muito frequente na minha vida escolar, por nenhum motivo específico, mas ela me deixou bem à vontade.
Com relação ao relacionamento com os demais alunos, não era muito comunicativa, na maior parte dos anos, eu fui aquela de somente uma grande amiga, talvez poucos colegas e só.
A minha melhor amiga na 1ª série chamava-se Amanda Eustáquio e eu tenho maior curiosidade de saber como ela está hoje. Eu lembro que ela também não era muito comunicativa, mas era inteligente e tinha uma "letrinha" linda.
Minha letra sempre foi horrorosa, embora eu tivesse uma professora de português que não achava(ela me adorava). Nunca fiz questão de mudar isso, nunca me preocupei realmente em tornar minha letra mais "bonitinha".
Também lembro de umas meninas super "metidinhas", que esnobavam algumas das outras meninas. Uma vez essa minha melhor amiga estava com um problema de pele e elas danaram a falar dela e se afastaram. Eu de qualquer forma estava com ela. Dizem que as crianças são cruéis,mas não são todas. Eu não considero que eu menina cruel.
Na segunda série era da "Tia Dione", ela era rígida e permaneceu assim pelos anos. Os alunos estavam sempre "enfileiradinhos", a saída para o recreio não era cheia de entusiasmo como a de outras turmas, era bem organizada.
Na 3ª série era "Tia Rita", que não tinha muito controle da situação, acho que ela ficou doente e se afastou. Na 4ª série, a turma ficou pior do que já era, trocamos mais de duas vezes de professoras.
Até a 8ª série eu bem quieta e pouco comunicativa, não tinha muitas colegas, mas estava satisfeita nesta fase. Na sexta série fui considerada a melhor aluna do colégio(entre todas as turmas de sexta série).
No segundo grau eu conheci meus melhores amigos até hoje, no segundo grau a menina que ficava no canto atenta às aulas, passou a ignorar quase sempre a presença do professor, misturada com a minha turma num animação só!
Chega a ser bem estranho falar isso agora que estou quase me formando em pedagogia, mas foi a verdade.
Eu não repeti nem um ano, deve ter sido sorte!Me divertir muito, mas devo confessar que muito pouco sei sobre várias e várias matérias, infelizmente.
Com toda certeza esse "rombo" no meu aprendizado seria quase nenhum se tivesse me dedicado, conseguido conciliar o que me dava prazer(meus amigos) com todas aquelas disciplinas(chegava perto de 20), fiz 2º grau técnico em informática.Mas não me chamem para fazer nenhum programa, por que eu entendo tanto disso quanto de química! NADA!
Bem, estou aqui agora com um universo de coisas na cabeça, ainda tentando me encontrar, como nos tempos de escola.
Turma de 1997 - Tia Dione
Turma de 1998 - Tia Rita
Turma de 1999 - 4ª série
A primeira imagem que vem a minha cabeça quando penso no início de tudo, é uma sala de aula pequena, onde havia objetos que normalmente há em todas as salas de educação infantil. Dessa fase não lembra quase nada, nem dos professores.Só lembro do nome da escola, chamava-se: "Patinho dourado". E tinha um patinho pintado na fachada.
Depois, fui para uma escola pública bem grande, com corredoras, rampas, muitas salas e muitos alunos. Acho que fiz somente um ano lá e não recordações de sentimentos muito bons sobre esse tempo. Me sentia distante das professoras e um pouco também dos demais alunos. Só lembro dessa sensação e de como eu observava tudo à minha volta, quase sempre distante, como se eu estivesse observando de longe, sem está fazendo parte.
Após esse ano, me mudei para onde moro até hoje e fui para uma escola particular bem grande. Eu lembro de como eu me senti bem, vendo as árvores que tinha(ainda tem) lá, como sentia a brisa que deixava tudo tão tranqüilo em volta. As paredes eram(ainda são) claras, brancas e verde.
A minha primeira professora também foi um presente, me senti acolhida com toda aquela simpatia e o sorriso dela, o nome dela era Sônia e nunca vou esquecê-la.
Quando iniciei o que era a primeira série, o ano já tinha começado. Esse tipo de atraso foi muito frequente na minha vida escolar, por nenhum motivo específico, mas ela me deixou bem à vontade.
Com relação ao relacionamento com os demais alunos, não era muito comunicativa, na maior parte dos anos, eu fui aquela de somente uma grande amiga, talvez poucos colegas e só.
A minha melhor amiga na 1ª série chamava-se Amanda Eustáquio e eu tenho maior curiosidade de saber como ela está hoje. Eu lembro que ela também não era muito comunicativa, mas era inteligente e tinha uma "letrinha" linda.
Minha letra sempre foi horrorosa, embora eu tivesse uma professora de português que não achava(ela me adorava). Nunca fiz questão de mudar isso, nunca me preocupei realmente em tornar minha letra mais "bonitinha".
Também lembro de umas meninas super "metidinhas", que esnobavam algumas das outras meninas. Uma vez essa minha melhor amiga estava com um problema de pele e elas danaram a falar dela e se afastaram. Eu de qualquer forma estava com ela. Dizem que as crianças são cruéis,mas não são todas. Eu não considero que eu menina cruel.
Na segunda série era da "Tia Dione", ela era rígida e permaneceu assim pelos anos. Os alunos estavam sempre "enfileiradinhos", a saída para o recreio não era cheia de entusiasmo como a de outras turmas, era bem organizada.
Na 3ª série era "Tia Rita", que não tinha muito controle da situação, acho que ela ficou doente e se afastou. Na 4ª série, a turma ficou pior do que já era, trocamos mais de duas vezes de professoras.
Até a 8ª série eu bem quieta e pouco comunicativa, não tinha muitas colegas, mas estava satisfeita nesta fase. Na sexta série fui considerada a melhor aluna do colégio(entre todas as turmas de sexta série).
No segundo grau eu conheci meus melhores amigos até hoje, no segundo grau a menina que ficava no canto atenta às aulas, passou a ignorar quase sempre a presença do professor, misturada com a minha turma num animação só!
Chega a ser bem estranho falar isso agora que estou quase me formando em pedagogia, mas foi a verdade.
Eu não repeti nem um ano, deve ter sido sorte!Me divertir muito, mas devo confessar que muito pouco sei sobre várias e várias matérias, infelizmente.
Com toda certeza esse "rombo" no meu aprendizado seria quase nenhum se tivesse me dedicado, conseguido conciliar o que me dava prazer(meus amigos) com todas aquelas disciplinas(chegava perto de 20), fiz 2º grau técnico em informática.Mas não me chamem para fazer nenhum programa, por que eu entendo tanto disso quanto de química! NADA!
Bem, estou aqui agora com um universo de coisas na cabeça, ainda tentando me encontrar, como nos tempos de escola.
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