No início do curso muitos de nós alunos ficamos um pouco “travados” com essa nova proposta do portfólio eletrônico, não apenas por ser novo e tudo que desconhecemos costuma nos deixar apreensivos. Mas também por que muitos não sabiam como lidar com essa ferramenta ou com essa forma de avaliação.
Neste momento, falando por mim, compreendi a intenção deste projeto à medida que nos queria fazer responsáveis dentro de uma liberdade maior , dentro da idéia de avaliação formativa. Essa forma de avaliação compreende inúmeros benefícios, como tornar alunos e professores mais próximos, através de suas exposições e trocas de informações que só tem como nos fazer evoluir.
Nossas trocas de leituras de criações pessoais também trás outro benefício. Faz com que a tecnologia também passe a nos aproximar ao invés de só nos afastar. Num universo em que a escrita e a comunicação ficou mais fácil, ainda sim nos vemos pouco como realmente somos e o que realmente sentimos. Mas estamos nós alunos aqui, reunidos a cumprir os objetivos de uma disciplina, mas ao mesmo tempo, ao menos digo por mim, mais características de cada um, poder perceber, me identificar ou não, admirar ou não, mas o mais importante, nos vermos mais . Esse projeto também viabiliza nosso auto conhecimento, nossa percepção de nossos erros o concerto dos mesmos.
Aprendemos mais sobre o universo infantil na fase anterior a alfabetização, um mundo de hipóteses feito pelas crianças que deve ser reconhecido e valorizado pelo professor, onde todo rabisco tem uma lógica subjetiva muito importante e deve ser tratada como tal. Devemos aprender a lidar com essa fase, por que não podemos fazer com os desejos de uma criança sejam frustrados. Isto por que, elas têm grande curiosidade sobre o universo da linguagem escrita e são quase sempre as atividades utilizadas em sala de aula que as impendem de tentar entender.
Por fim, quero dizer que o curso foi muito proveitoso nesses fatores que me ocorreu citar, entre outros. E que na prática, aprendi a gostar e a querer que atividades como essas façam parte do cotidiano dos professores. Devemos fazer com que os alunos se sintam parte fundamental do contexto do ensino e aprendizado, sintam-se como nós mais livres e mais responsáveis ao mesmo tempo, com nossas próprias idéias e evolução.
terça-feira, 28 de julho de 2009
segunda-feira, 27 de julho de 2009
Comentando o capítulo: “A construção do conhecimento sobre a escrita” Autoras: Ana Teberosky e Teresa Colomer
O texto trata o assunto do aprendizado da leitura e da escrita da perspectiva da visão da criança que está aprendendo. Através de pergunta, resolução de problemas o texto discorre na forma como as crianças irão assimilar as informações e construir o conhecimento na área da linguagem escrita. É falado também de como a criança desenvolve uma organização sobre o material gráfico, sobre os nomes e até mesmo a parte escrita.
Interessante como os professores verificam algumas formas gerais comuns de construções iniciais da escrita pelas crianças. Por exemplo, na construção do nome próprio, muitas crianças começam escrevendo da direita para esquerda e fazendo uma leitura de segmentação silábica. O que já irá causar um conflito para criança, já que ela vai perceber que está escrevendo diferente da segmentação da leitura que fará.
Esse conflito é nitidamente percebido quando é pedido pelo professor para fazer uma leitura com o dedo. A partir daí, a própria criança tenta arranjar alternativas para preencher as lacunas desse conflito, seja prolongando a emissão oral quando faz a leitura, diminuindo a quantidade de letras, etc.
É apresentado no texto hipóteses infantis usadas pelas crianças, onde o autor traduz em linguagem adulta, onde o autor coloca alguns problemas cognitivos das crianças.
As crianças reconhecem a escrita como as que “são para ler” e elaboram formas próprias na distribuição de letras, combinações, para “ensaiar” uma escrita.
É muito interessante observar as hipóteses das crianças sobre a escrita, pois não são transmitidas pelos professores muitas vezes e nem podem ser observadas no material gráfico.
Quando a criança percebe que há algo escrito, a próxima pergunta a ser feita é: “aqui diz alguma coisa?”. O que irá contribuir para que ela perceba que a escrita não é somente um conjunto de símbolos e sim possui um significado lingüístico.
No início as crianças acreditam que a escrita quer dizer nomes de objetos e de pessoas, ou seja, para elas o que está escrito serve para dizer o nome das coisas. E a partir das hipóteses que fazem sobre os nomes das coisas, elas começam a distinguir entre nomes de substantivos comuns e nomes próprios. Claro que tudo isso é analisado através de questões colocadas pelos professores, não verificadas por elas com intencionalidade de dizer a diferença.
Interessante também como nos identificamos e lembramos que essas construções fizeram parte de nossas próprias vidas, pelo que consegue-se lembrar é possível ainda nos identificar em determinadas situações. Por exemplo, as crianças não percebem a importância dos espaços em branco na escrita. Podemos lembrar ou verificar através de outras crianças, a forma contínuas das sua tentativas de se expressar na escrita, onde muitas vezes um conjuntos de letras, pode ser uma palavra ou frase.
Mais tarde as crianças além de perceber que estão escritos nomes, percebem que estão escritos também palavras correspondentes as ações e depois virão os artigos, preposições,etc.
O autor comenta que as crianças percebem primeiro as vocais, isso por que são elas as mais percebidas oralmente isoladamente, ou seja, tem som, mesmo isoladas. E repetindo para si mesmas as palavras descobrem as sílabas.
Muitos autores dizem que as crianças distinguem desde muito cedo a linguagem escrita e a oral, esta última utilizam-na para seus textos.Elas também tem uma certa tendência de organização gráfica do texto.
Fundamentalmente as palavras são para elas o que fica isoladamente entre os espaços em branco,como dito antes, estes não tem importância para elas.
Falando agora um pouco sobre concepção de escrita, tradicionalmente a definidos como um código gráfico de transcrição dos sons da fala. Mas o processo da escrita não é apenas um trabalho de decodificação. Mas muitos têm já reagido a essa concepção e dito que esse sistema de representação (a escrita), é uma longa construção histórico social.
A orientação mais comum que se tem é que a criança deve aprender primeiramente a parte de decodificar até saber lidar com o código, como saber “para que serve”, em fim fazer parte com sua compreensão. Em outras palavras, separando o processo entre “aprender a lê” e “entender o que se lê”.
Importante destacar que a leitura e a escrita não são aprendizados exclusivos da escola. Os meninos e meninas não são passivos, não só copiam, não só esperam à hora de ir ao colégio.
O nível de contato da escrita anterior à escola, irá depender do ambiente em que a criança está inserida. Quanto maior o contato precoce com a escrita e quanto maior a percepção por parte dos pais da intencionalidade comunicativa da criança, mais rápido é seu desenvolvimento na escrita.
As situações da escrita acontecem na vida real, até por ser ela um objeto cultural e suas funções também devem fazer parte da aprendizagem no ensino de leitura e escrita.
Por isso, os materiais e atividades devem ser compatíveis com as experiências e hipóteses das crianças. Por exemplo, um ditado de palavras com o mero objetivo de analisar letras isoladas, vão atrapalhar a evolução de uma criança que está tentando entender como é e para que serve a escrita, por exemplo.
Percebemos então que todo este capítulo tenta compreender o processo evolutivo de aprendizagem da criança na área da escrita e de leitura, a fim de melhor perceber esse processo e fazer com que as práticas educacionais sejam compatíveis com suas experiências.
Interessante como os professores verificam algumas formas gerais comuns de construções iniciais da escrita pelas crianças. Por exemplo, na construção do nome próprio, muitas crianças começam escrevendo da direita para esquerda e fazendo uma leitura de segmentação silábica. O que já irá causar um conflito para criança, já que ela vai perceber que está escrevendo diferente da segmentação da leitura que fará.
Esse conflito é nitidamente percebido quando é pedido pelo professor para fazer uma leitura com o dedo. A partir daí, a própria criança tenta arranjar alternativas para preencher as lacunas desse conflito, seja prolongando a emissão oral quando faz a leitura, diminuindo a quantidade de letras, etc.
É apresentado no texto hipóteses infantis usadas pelas crianças, onde o autor traduz em linguagem adulta, onde o autor coloca alguns problemas cognitivos das crianças.
As crianças reconhecem a escrita como as que “são para ler” e elaboram formas próprias na distribuição de letras, combinações, para “ensaiar” uma escrita.
É muito interessante observar as hipóteses das crianças sobre a escrita, pois não são transmitidas pelos professores muitas vezes e nem podem ser observadas no material gráfico.
Quando a criança percebe que há algo escrito, a próxima pergunta a ser feita é: “aqui diz alguma coisa?”. O que irá contribuir para que ela perceba que a escrita não é somente um conjunto de símbolos e sim possui um significado lingüístico.
No início as crianças acreditam que a escrita quer dizer nomes de objetos e de pessoas, ou seja, para elas o que está escrito serve para dizer o nome das coisas. E a partir das hipóteses que fazem sobre os nomes das coisas, elas começam a distinguir entre nomes de substantivos comuns e nomes próprios. Claro que tudo isso é analisado através de questões colocadas pelos professores, não verificadas por elas com intencionalidade de dizer a diferença.
Interessante também como nos identificamos e lembramos que essas construções fizeram parte de nossas próprias vidas, pelo que consegue-se lembrar é possível ainda nos identificar em determinadas situações. Por exemplo, as crianças não percebem a importância dos espaços em branco na escrita. Podemos lembrar ou verificar através de outras crianças, a forma contínuas das sua tentativas de se expressar na escrita, onde muitas vezes um conjuntos de letras, pode ser uma palavra ou frase.
Mais tarde as crianças além de perceber que estão escritos nomes, percebem que estão escritos também palavras correspondentes as ações e depois virão os artigos, preposições,etc.
O autor comenta que as crianças percebem primeiro as vocais, isso por que são elas as mais percebidas oralmente isoladamente, ou seja, tem som, mesmo isoladas. E repetindo para si mesmas as palavras descobrem as sílabas.
Muitos autores dizem que as crianças distinguem desde muito cedo a linguagem escrita e a oral, esta última utilizam-na para seus textos.Elas também tem uma certa tendência de organização gráfica do texto.
Fundamentalmente as palavras são para elas o que fica isoladamente entre os espaços em branco,como dito antes, estes não tem importância para elas.
Falando agora um pouco sobre concepção de escrita, tradicionalmente a definidos como um código gráfico de transcrição dos sons da fala. Mas o processo da escrita não é apenas um trabalho de decodificação. Mas muitos têm já reagido a essa concepção e dito que esse sistema de representação (a escrita), é uma longa construção histórico social.
A orientação mais comum que se tem é que a criança deve aprender primeiramente a parte de decodificar até saber lidar com o código, como saber “para que serve”, em fim fazer parte com sua compreensão. Em outras palavras, separando o processo entre “aprender a lê” e “entender o que se lê”.
Importante destacar que a leitura e a escrita não são aprendizados exclusivos da escola. Os meninos e meninas não são passivos, não só copiam, não só esperam à hora de ir ao colégio.
O nível de contato da escrita anterior à escola, irá depender do ambiente em que a criança está inserida. Quanto maior o contato precoce com a escrita e quanto maior a percepção por parte dos pais da intencionalidade comunicativa da criança, mais rápido é seu desenvolvimento na escrita.
As situações da escrita acontecem na vida real, até por ser ela um objeto cultural e suas funções também devem fazer parte da aprendizagem no ensino de leitura e escrita.
Por isso, os materiais e atividades devem ser compatíveis com as experiências e hipóteses das crianças. Por exemplo, um ditado de palavras com o mero objetivo de analisar letras isoladas, vão atrapalhar a evolução de uma criança que está tentando entender como é e para que serve a escrita, por exemplo.
Percebemos então que todo este capítulo tenta compreender o processo evolutivo de aprendizagem da criança na área da escrita e de leitura, a fim de melhor perceber esse processo e fazer com que as práticas educacionais sejam compatíveis com suas experiências.
domingo, 26 de julho de 2009
Comentando texto 5: "Os problemas cognitivos envolvidos na construção da representação escrita da linguagem" de Emilia Ferreiro.
A autora coloca que a teoria de Piaget não deve ser mencionada apenas como uma descrição de níveis em sequência, a pergunta que guiou os estudos de Piaget na área da construção do conhecimento e que também deve nortear os nossos estudos é: "Como se passa de um estado de menor conhecimento para um estado de maior conhecimento?"
Acredito que seja essa mesmo a pergunta que devemos ter em mente todo o tempo em sala de aula, não com a intenção de respondê-la objetivamente, mas sim dar a devida importância ao processo de absorção do conhecimento novo, a fim de facilitar a passagem do conhecimento menor para o maior.
No texto, o autor emprega esta idéia ao processo de iniciação à alfabetização, na fase que a precede até a sua realização. Tudo com objetivo de conhecer melhor os processos anteriores, por fim auxiliar melhor o começo da captação dos alunos do mundo escrito. Dessa forma, o professor estará mais atento as questões de cada aluno, não ignorando-as e notando seu valor e lógica própria.
O texto irá descrever bem detalhadamente fases que antecedem a alfabetização efetiva, as conclusões, os caminhos que as crianças criam e utilizam para tentar chegar a esse universo novo da escrita. Para isso criam códigos, entendimentos, regras muito pessoais para chegar até o que foi solicitado pelo professor.
Acredito que seja essa mesmo a pergunta que devemos ter em mente todo o tempo em sala de aula, não com a intenção de respondê-la objetivamente, mas sim dar a devida importância ao processo de absorção do conhecimento novo, a fim de facilitar a passagem do conhecimento menor para o maior.
No texto, o autor emprega esta idéia ao processo de iniciação à alfabetização, na fase que a precede até a sua realização. Tudo com objetivo de conhecer melhor os processos anteriores, por fim auxiliar melhor o começo da captação dos alunos do mundo escrito. Dessa forma, o professor estará mais atento as questões de cada aluno, não ignorando-as e notando seu valor e lógica própria.
O texto irá descrever bem detalhadamente fases que antecedem a alfabetização efetiva, as conclusões, os caminhos que as crianças criam e utilizam para tentar chegar a esse universo novo da escrita. Para isso criam códigos, entendimentos, regras muito pessoais para chegar até o que foi solicitado pelo professor.
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