Interessante quando o autor coloca que o menino e a menina ao utilizar a escrita estarão contribuindo para definir seu próprio lugar no mundo(1ºparágrafo.linhas 12,13 e 14). Sendo assim essa fase deve ser tratada com tal importância pelo docente, afinal ali o aluno não estará conquistanto apenas sua alfatização inicial, mas é ali que ele irá firmar o reconhecimento próprio e de mundo, assim como aprender que pode se expressar.
Para respeitar a importância e cumprir bem o papel que tem a escola nessa fase, primeiramente é preciso "reconceitualizar o amplo leque de habilidades que os meninos e meninas começam a dominar antes de entrarem na escola formal."(1ºparágrafo;l.2,3,4).
Ou seja, o professor de forma alguma deve assumir uma postura de só o que é ensinado por ele é o que deve ter importância, percebido e considerado.Há outros fatores, tanto os já compreendidos pelo menino e menina antes de entrarem na escola, assim como aqueles vistos no seu dia-a-dia que deverão ao menos serem reconhecidos. Por que caso contrário ocorra, é aí que começa um dos grandes problemas da alfabetização.
Como o menino ou menina irá "definir seu próprio lugar no mundo" se não conguirá "se enxergar" dentro de sala de aula?!
Logo depois, o autor fala que a alfabetização e a identidade social surgem ao mesmo tempo, o que gera um 2º problema, na verdade faz parte de apenas um, a falta de compreensão por parte do corpo docente de que não se pode apenas introduzir a cultura(respeitada pela maioria) ou os saberes formais, por que o aluno antes precisa se reconhecer para evitar tantos conflitos de identidade.
Os professores, professoras e investigadores precisam articular as questões do respeito cultural, social e aprendizagem formal , além disso, em meio a esse trabalho já complexo, ainda é necessário verificar que devido a essas questões os alunos poderão ter tido contato bem diversificados com a escrita. E ainda poderão ter tido ou não costume de tê-las em seu dia-a-dia. É preciso gerar então uma necessidade de nivelamento, com o objetivo de fazer com que os alunos passem a ter a partir do ambiente escolar iguadade de aprendizagem , não reafirmando as diferenças "e não apenas centrar-se nas habilidades de codificar e decodificar."
A partir dessas diferenças, há necessidade de cuidar para que elas não caiam como deficiências de alunos problemáticos, já que o que acontece na maior parte dos casos "é que a escola que frenquentam não faz nada para ajudá-los a desempenhar seu pleno potencial."-Disse com perfeição o autor.
No tópico "a opção linguística para a leitura e a escrita" transcorre da necessidade de parte das populações de alguns países sentem na escolha da linguagem a ser aprendida por seus filhos. Essa escolha defini-se pelos objetivos ambição de progredir socialmente, por motivos religisos e para manter sua identidade cultural.
Mas para muitos manter a "identidade cultural" significa manter um "lugar social" menos valorizado.
Exemplo do texto:"Na república de cabo verde, as políticas educacionais coloniais criaram um sistema escolar que dividiu a população em uma elite falante de português e uma massa falante de crioulo cabo-verdiano, que tinha acesso limitado à educação e ao mundo letrado."
Mais adiante o autor resume bem essa necessidade de escolher a língua do colonizador, a língua considerada mais importante:"Eles deverão dominar a língua dos dominante."
Depois o autor fala de uma situação no mínimo intrigante e que deve acarretar alguma "confusão de identidade" ou coisa parecida na cabeça das crianças.
Quando filhos de imigrantes desses países chegam nos EUA candidatos a programas bilíngues, é pedido a eles que identifiquem a língua de sua casa. E o que muito acontece é os pais se identificarem como falantes de francês,sendo na verdade falantes do crioulo haitiano, por exemplo, e tendo pouco ou nenhum conhecimento da lingua.
Fazem isso com a intenção de que seus filhos tenham oportunidades na lingua dos dominantes, mas tudo isso cria sérios problemas no programa.
Bem, todo o texto transcorre em diferentes pontos a problemática da diferença social, cultural, enfim tudo que irá tornar a prática da linguagem e alfabetização, um trabalho de percepção das diferenças, não ignorá-las e fazer com que se nivele as oportunidades. Pois professores devem ter como objetivo a "igualdade de oportunidades".
Para fechar, cito o início do parágrafo do tópico " o ensino da leitura e da escrita deveria partir do uso da linguagem"(l.3,4 e 5).
"Em vez de se centrar unicamente naquilo que lhes "falta", deveríamos pensar em quais seus pontos fortes, inclusive quando esses pontos não são os que têm sido valorizados tradicionalmente no ambiente escolar."
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